< Martha Medeiros> A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos-nos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de
ENQUANTO TEUS PAIS ENVELHECEM, DEIXA-OS VIVER … “Deixa-os envelhecer com o mesmo amor que eles te deixaram crescer … deixa-os falar e contar repetidamente as histórias com a mesma paciência e interesse que eles escutaram as tuas quando eras criança … deixa-os vencer, como tantas vezes eles te deixaram ganhar … deixa-os conviver com os seus amigos, conversar com os seus netos … deixa-os viver entre os objectos que os acompanharam ao longo do tempo para não sentirem que lhes arrancas pedaços das suas vidas … deixa-os enganarem-se, como tantas vezes tu te enganaste … DEIXA-OS VIVER e procura fazê-los felizes na última parte do caminho que lhes falta percorrer, do mesmo modo que eles te deram a mão quando iniciavas o teu.” - (autoria desconhecida)
Nossa proposta de atendimento hospitalar é de praticar uma psicoterapia baseada em experiência de atendimento psicoterápico na linha humanista, mais especificamente utilizando a Abordagem Centrada na Pessoa. Esta abordagem foi criada pelo psicólogo e professor norte-americano, Carl Rogers. O atendimento dentro desta abordagem, parte do princípio de que todo ser humano é dotado de possibilidades. Isto é, possui capacidade de se atualizar constantemente, bastando para isto ser criado condições adequadas. A psicoterapia rogeriana coloca no centro da atenção a pessoa e não a patologia, daí a denominação Psicoterapia Centrada na Pessoa. Além de valorizar as potencialidades da pessoa, o terapeuta centrado no cliente terá que apresentar algumas características próprias que facilita uma relação de confiança entre cliente e terapeuta, que são: aceitação incondicional, que é aceitar a pessoa como ela é. Compreensão empática que consiste em compreender o cliente, vendo os fatos a partir do pont
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