Há pessoas que se amam, sim, mas não estão juntas
Não basta amar tão somente, para se ter garantia de que os finais felizes virão. O amor requer cuidados, atenção, entregas e renúncias, o que nem todos estamos dispostos a ofertar. A convivência diária é repleta de armadilhas e de desgastes que se avolumam, embaralhando os sentimentos de quem está mergulhado no compartilhamento de vidas. Quando nos lançamos ao encontro do outro, teremos que trazer para dentro de nossas vidas tudo o que ele traz, tanto aquilo que nos satisfaz, quanto o que nos desagrada. Não existe nada que o passar do tempo não desmascare, não traga à tona, não torne claro, mesmo que à nossa revelia. Da mesma forma, estamos sujeitos a mudar de opiniões, a mudarmos nosso comportamento, pois assim é a vida. E, nesse contexto, não raro mudamos de forma a desagradar quem estava acostumado com o nosso antigo eu. A convivência diária acaba nos obrigando a enfrentar tudo o que somos, o nosso melhor e o nosso pior, uma vez que existem pessoas ali bem pert