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Mostrando postagens de julho, 2015

CRIANÇAS SEM AUTONOMIA.

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Carlos Neto trabalha com crianças há 48 anos. © Michael M. Matias/Observador Carlos Neto é professor e investigador na Faculdade de Motricidade Humana (FMH), em Lisboa. Trabalha com crianças há mais de quarenta anos e há uma coisa que o preocupa: o sedentarismo, a falta de autonomia dada pelos pais às crianças e a ausência de tempo para elas brincarem livremente, correndo riscos e tendo aventuras. É um problema que tem de ser combatido, diz. Porque a ausência de risco na infância e o facto de se dar “tudo pronto” aos filhos, cada vez mais superprotegidos pelos pais, acaba por colocá-los em perigo. Soluções? Uma delas passa por “deixar de usar a linguagem terrorista de dizer não a tudo: não subas, olha que cais, não vás por aí…”. Há dez anos já se falava no sedentarismo das crianças portuguesas. Lembro-me que dizia que uma criança saudável é aquela que traz os joelhos esfolados. Como estamos hoje? Há dez anos nós falávamos que as crianças tinham agendas, hoje

COMO ENTENDER NOSSOS LIMITES

                                                                                           Benjamim da Silva Amorim Há problemas de angústias, medos, ansiedades, problemas de relacionamento, depressões e tantas outras dificuldades que afetam ou, até mesmo, impedem o desenvolvimento saudável da pessoa que sofre por não saber lidar com eles. A psicoterapia é uma forma de enfrentar estas questões que tanto incomodam. É um cuidado que se tem com sua saúde emocional. Ter saúde não significa apenas não ter alguma doença instalada no corpo ou na mente. Ser saudável significa viver bem, ter qualidade de vida, estar bem físico, psíquico  e socialmente. Infelizmente não é sempre possível manter esse bem-estar e uma boa qualidade de vida. São muitas e variadas dificuldades contribuindo para que algum desequilíbrio aconteça. Diariamente somos expostos a fatores estressantes que estão por toda parte: trânsito, violência urbana, poluição sonora, visual, ambiental, falta de