PLANTÃO PSICOLÓGICO
PLANTÃO PSICOLÓGICO NA ESCOLA[1]
MÁRCIA SEVERINO DA SILVA SALEZE
RESUMO
O plantão psicológico é uma modalidade de atendimento baseada em conjunto de atitudes ao abordar as dificuldades de natureza emocional desenvolvida pela Abordagem Centrada na Pessoa em suas múltiplas aplicações. A Abordagem Centrada na Pessoa foi desenvolvida pelo psicólogo americano Carl Ransom Rogers, e quando aplicada ao ambiente escolar coloca o aluno como centro do processo. O Plantão Psicológico centra-se no cliente proporcionando uma escuta atenciosa e profunda, a quem necessita de um atendimento emergencial, através de um único encontro com o profissional. Aplicado a Educação ressalta o aluno como uma pessoa, com potencial para crescer com consciência de si e da realidade, é um espaço para pessoas, mais do que para seus problemas. A presença do plantão na escola ajuda os professores a reconhecer a pessoa do aluno com quem eles interagem em sala de aula. A aplicação do plantão psicológico dentro das escolas é um meio pelo qual o aluno pode solicitar auxilio para rever, repensar e refletir suas questões. O problema é que a ajuda psicológica é vista como um atendimento as pessoas com distúrbio psicológico. Portanto, o objetivo deste artigo é demonstrar que o plantão psicológico volta-se a pessoa e não apenas aos problemas, é um tipo de atendimento passível de ser aplicado nas escolas e principalmente, desmistificar a atuação do psicólogo na escola. O artigo é escrito a partir de uma revisão bibliográfica. Este trabalho se divide em três seções: abordagem centrada na pessoa: princípio norteador do plantão psicológico; plantão psicológico: conceitos e plantão psicológico na escola. A última seção se divide em duas subseções: a implantação do plantão psicológico e o professor em relação ao plantão psicológico.
[1] Artigo apresentado à UNIVERSIDADE FUMEC como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialização em Pós-graduação Lato sensu em Psicoterapia Humanista – Abordagem Centrada na Pessoa, sob orientação da Profª. Eunice Miranda
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